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TULUM: o que fazer, como ir, cenotes e atrações

Ruínas maias à beira-mar, cenotes e um lugar tranquilo bem perto do agito
Publicado em:

Quando fui a Tulum: Março de 2015

Quanto tempo: 2 dias

Dentre as muitas ruínas maias que existem no México, Tulum se destaca pelo fato de o sítio arqueológico estar localizado à beira-mar, bem ao lado de um paradisíaco mar azul, formando uma bela e singular paisagem. Localizada na Riviera Maya, esta pequena cidade litorânea de apenas 20 mil habitantes tem uma tranquilidade que contrasta com a agitação de destinos vizinhos, como a badalada Cancún e Playa del Carmen.

A maioria dos turistas faz o passeio para Tulum em um bate-volta no mesmo dia a partir de Cancún, o que é perfeitamente possível para visitar as ruínas, mas o tempo é limitado e dificulta para aproveitar a praia sem pressa ou conhecer outra grande atração da região, os fantásticos cenotes. E por falar em cenotes, não deixe de conhecer essas cavernas subterrâneas cheias de água cristalina, uma beleza natural bem comum na Península do Yucatán.

Eu acabei indo para Tulum apenas na segunda vez que fui para esta região mexicana, em março de 2015, e fiquei dois dias lá, no final do mochilão de 36 dias pela América Central. Tempo suficiente para desfrutar do atrativos, ter sossego e se recuperar das tequilas das noites anteriores.

TRANSPORTE:

Tulum fica a uma distância 130km de Cancún, e Playa del Carmen fica mais ou menos no meio do caminho. Quando fui pra lá, peguei um ônibus da empresa Mayab saindo de Cancún, pelo preço de 92 pesos mexicanos (6 dólares), em viagem que demorou 2h30. Na volta, saí de Tulum direto para o aeroporto de Cancún, desta vez em um ônibus da ADO, que é a principal empresa que opera na região, por 210 pesos mexicanos (14 dólares), e mais 2h30 na estrada.

Outra forma de circular entre as cidades da Riviera Maya são os coletivos, que são vans que passam nas principais avenidas, geralmente mais baratas, mas é bom negociar o preço antes. Se quiser ter mais liberdade para conhecer várias praias e atrações, alugar um carro também pode ser uma boa ideia. Para quem já estiver em Tulum, os táxis são baratos para ir de uma atração até outra, mas para os menos preguiçosos alugar uma bicicleta é bem comum por lá, já que as distâncias não são longas.

Para quem não tiver tempo de ir por conta própria e preferir fechar uma excursão, todas as agências oferecem tours para as ruínas de Tulum, saindo de Cancún, por cerca de 60 dólares, e também a partir de Playa.

HOSPEDAGEM:

Existem duas áreas para se hospedar lá: a Zona Hotelera, de frente para a praia, e obviamente com opções mais caras; ou Tulum Pueblo, que é o centro da cidade, com locais mais baratos.

Como bons mochileiros, escolhemos a alternativa mais econômica e ficamos no Pueblo, no hostel Mama’s Home, pagando 45 dólares na diária de um quarto duplo, com café da manhã incluso. Lugar simples, mas bom, agradável e bem localizado no centro, de onde é possível ir para a praia ou para as ruínas em um curto trajeto de táxi ou até mesmo alugando uma bicicleta.

– FAÇA AQUI A SUA RESERVA PELO BOOKING.COM OU HOSTELWORLD.COM

PASSEIOS:

Se você estiver hospedado em Tulum, em um dia inteiro é possível visitar as três principais atrações da cidade, ruínas, cenote e praia, mas eu diria que dois dias é o ideal para aproveitar com mais tranquilidade. Quando estive lá, acordamos cedo e primeiro fomos até o incrível Gran Cenote, o mais popular ali por perto. Para quem não sabe, cenotes são buracos naturais no solo de onde se tem acesso a uma rede de rios e cavernas subterrâneas, com águas cristalinas, e alguns deles eram usados em rituais de sacrifício da civilização maia. Existem milhares espalhados por esta região do México, e muitos outros estão ali nos arredores de Tulum. O ingresso para entrar no Gran Cenote custou 150 pesos mexicanos (7 dólares), mais 80 pesos (4 dólares) do aluguel de máscara e snorkel. O lugar é realmente impressionante, bem bonito, e enquanto você nada consegue ver vários peixes, tartarugas e as formações rochosas com estalactites. Também é possível fazer mergulho com cilindro no cenote.

Depois, pegamos o mesmo táxi que ficou nos esperando lá e fomos até as ruínas de Tulum, um sítio arqueológico maia à beira-mar, entrada a 64 pesos (3 dólares). É bom ir cedo para evitar multidões, mas chegamos quase meio-dia e não estava tão cheio assim. Pra falar a verdade, as ruínas em si não são nada demais, vale só um passeio rápido, o principal prédio é o Castelo. Mas o que faz este lugar ser interessante mesmo é a localização, com as construções históricas ficando bem ao lado do mar azul turquesa do Caribe, em uma parte mais alta. Dá uma fotos bem legais!

De lá, fomos aproveitar a tarde de sol na praia. É possível até aproveitar o mar descendo as escadarias bem na frente das ruínas, mas os melhores pontos são mais ao sul. Ficamos na Playa El Paraíso, onde tem um bar/restaurante bem estruturado, com cadeiras e guarda-sol para alugar a preços acessíveis. Para quem tem mais tempo, outros atrativos turísticos que ficam próximos são as ruínas de Cobá, o parque aquático Xel-Há e a reserva da biosfera Sian Ka’an.

A noite de Tulum é devagar, existem alguns bares com música no Pueblo ou em hotéis na praia, e festas eventuais. Mas para finalizar, deixo uma indicação de restaurante: El Camello. Fica na parte central da cidade, na avenida principal, e tem como especialidade peixes e frutos do mar, com preços bem em conta. Comi um prato de polvo lá que fez Tulum subir ainda mais no meu conceito.

IMPERDÍVEL:

– Em um tour de poucas horas em Tulum dá tempo de visitar apenas as ruínas. Vale ter pelo menos um dia inteiro para aproveitar melhor um cenote e a praia.

QUER SABER MAIS SOBRE TULUM ? ACESSE TAMBÉM:

Site oficial da cidade

Tiago Lemehttps://www.boraviajaragora.com/
Jornalista, autor do Bora Viajar Agora, atualmente morando em Paris, trabalhando como freelancer. Já visitei 87 países. Os posts escritos neste blog são relatos de minhas viagens, com dicas e informações para ajudar outros viajantes.

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