Tanzania-flag

ZANZIBAR: praias, o que fazer, como ir, dicas desta ilha na África

Praias paradisíacas, história e islamismo: a cobiçada ilha na costa africana
Publicado em:

Quando fui a Zanzibar: Agosto de 2017

​Quanto tempo: 5 dias

“Mas tem praia paradisíaca na África? Tem, sim, senhor! E como tem… A pergunta parece boba para quem está acostumado a viajar pelo mundo, mas não é tão óbvia assim para muita gente. A cobiçada ilha de Zanzibar, na Tanzânia, no Oceano Índico, tem algumas das praias mais espetaculares do planeta, e por isso é um destino muito procurado por viajantes nas férias. Mas tem muito mais do que isso, com muita história e uma mistura de culturas, principalmente pela maioria islâmica, este paraíso na costa Leste africana já foi alvo de disputas entre diferentes povos que deixaram as suas marcas por lá.

E o que tem pra fazer em Zanzibar? Além de praias com areia branca e água cristalina, tem mergulho, passeio de barco, kitesurf, floresta, tour de especiarias, festa e muito outros atrativos e curiosidades (Freddie Mercury, vocalista da banda Queen, nasceu lá). E, claro, tem Stone Town, o coração da ilha, o centro com um labirinto de ruazinhas estreitas, construções históricas e um mix de influências dos árabes, indianos, persas, britânicos e até portugueses.

Sim, Vasco da Gama foi o primeiro europeu a desembarcar neste paraíso em 1499 e estabeleceu um domínio de Portugal durante dois séculos. Depois disso, ainda teve o sultanato de Omã, protetorado britânico, independência e monarquia constitucional, e união à Tanzânia em 1964. Apesar de fazer parte do país, Zanzibar hoje é um estado semiautônomo e elege seu próprio presidente.

Ficamos lá por cinco dias em agosto de 2017, no final do mochilão pela África (veja o roteiro completo).  Pelo tamanho da ilha, poderíamos ter ficado mais, mas nesse período deu para relaxar e conhecer as principais atrações. O arquipélago de Zanzibar é formado pela ilha principal de Unguja (ou Zanzibar) e por Pemba, tem área de 2.461km2 e população de 1,3 milhão de habitantes), 90% de muçulmanos e o swahili como língua principal, mas na parte do turismo quase todos falam inglês. O custo é mais alto do que a média na região, mas há várias opções acessíveis, e o clima é quente o ano todo, mas é bom evitar abril, maio e novembro, que são os meses com mais chuva. O visto para brasileiros pode ser tranquilamente obtido no aeroporto, por 50 dólares, para uma entrada.

A viagem a este sensacional destino na Tanzânia certamente proporciona momentos de tranquilidade e sombra e água fresca na praia, mas a riqueza de história é tão grande que vale dividir o tempo e explorar bem tudo o que é oferecido. Como eles dizem por lá: “Pole pole” (devagar, devagar)!

TRANSPORTE:

Para ganharmos mais tempo de aproveitar Zanzibar, resolvemos chegar e ir embora de avião, gastando um pouco a mais do que o ferry. Chegamos em um voo da Air Tanzania, saindo do aeroporto internacional de Kilimanjaro, perto de Arusha, após fazermos um safári na região do Serengeti. A viagem custou 95 dólares e demorou 1 hora, nossa escolha ao invés de dez horas de ônibus saindo de Arusha até Dar es Salaam por 15 dólares, e no dia seguinte mais duas horas de ferry por 35 dólares. Na volta, apenas um dia antes, desistimos do ferry, já que o último parte às 15h30 e não aproveitaríamos direito o dia, e compramos um voo da Precision Air que saía às 21h10, por 90 dólares e só 25 minutos no ar (tinha voo por 70 dólares mais cedo). Excelente decisão!

A parte mais complicada é o deslocamento dentro de Zanzibar, já que a ilha é bem extensa e as estradas não são das melhores. Para evitar trajetos de uma ou até duas horas de ida para uma outra praia e mais a volta, a sugestão é dividir a estadia em mais de um lugar diferente. Além disso, o transporte de táxi lá é caro. O negócio é tentar negociar com os taxistas e motoristas e saber os preços com antecedência, pois alguns tentam cobrar a mais, principalmente na chegada ao aeroporto. Se tiver mais gente pra dividir a corrida, ótimo. Nós conhecemos lá um motorista e pagamos 20.000 shillings (10 dólares) do aeroporto até Stone Town, 80.000 shillings (40 dólares) de Stone Town até Nungwi, 80.000 shillings (40 dólares) de Nungwi até Paje, e 60.000 shillings (30 dólares) de Jambiani até o aeroporto.

A alternativa para economizar uma boa grana nos deslocamentos é pegar o transporte local, chamado de “dala-dala”, que são umas vans antigas que percorrem o caminho entre as principais vilas. O preço para cada trajeto é de apenas 3.000 shillings (1,5 dólar), mas espere levar até o dobro do tempo, além da chance grande de entrar em um veículo lotado. Os dala-dalas não funcionam à noite e é sempre bom ter atenção com a segurança. Alugar um carro também é um possibilidade em Zanzibar, o que certamente sai mais barato do que pegar vários táxis. Não chegamos a fazer isso, mas li muitos relatos sobre as más condições de algumas locadoras e também do risco de ser parado sem motivo por policiais corruptos.

HOSPEDAGEM:

Zanzibar tem opções de hospedagem para todos os tipos de bolso, desde resorts luxuosos até pousadas mais simples e hostels. Nungwi é a região com preços mais altos, enquanto em Stone Town e no Sul da ilha é possivel encontrar ofertas mais em conta. Para conhecer melhor diferentes praias e evitar os longos deslocamentos, dividimos a nossa estadia em três diferentes partes deste paraíso: uma noite em Stone Town, duas noites em Nungwi e duas noites em Paje.

Shaba Boutique Hotel: Um hotel que tem tudo a ver com o estilo de Stone Town, por um preço melhor do que outros da mesma categoria três estrelas no centro da ilha. O Shaba, palavra que significa cobre na língua swahili, é um casarão que antigamente pertencia a um sultão do Omã, foi completamente  reformado e inaugurado há pouco tempo. A construção, os quartos espaçosos e confortáveis e toda a decoração têm características árabes e bastante charme. O preço da diária de um quarto duplo, com ar condicionado e ótimo banheiro, sai por 140 dólares, com café da manhã incluso. Ainda existe a possibilidade  de pegar um quarto família, com uma cama de casal e um beliche. Os outros pontos positivos que valem ser destacados são a localização bem central, o espaço com sofás no topo do prédio com boa vista da cidade e o excelente atendimento e simpatia dos funcionários.

* O Bora Viajar Agora ficou hospedado a convite do Shaba Boutique Hotel. Agradecemos pela parceria e aproveitamos para ressaltar que nossas opiniões são pessoais e independentes.

Baraka Beach Bungalows: Uma das opções mais baratas da inflacionada região de Nungwi e localizado em um dos melhores e mais movimentados pontos da praia, de frente para o mar, o Baraka Beach Bungalows (cuidado para não confundir com o Baraka Aquarium Bangalows, que fica um pouco mais afastado) tem ótimo custo-benefício para quem quer economizar e não liga para luxo. Pagamos 65 dólares por noite em um quarto duplo que era simples, mas limpo, com ar condicionado e até maior do que eu imaginava, além do café da manhã também estar incluído no preço. Talvez o grande destaque do Baraka seja o restaurante pé na areia no jantar, com mesas à luz de velas e grande oferta de frutos do mar (leia mais abaixo).

New Teddy’s Place: Um hostel bem estilo praia em Paje, com simpáticos bangalôs feitos com folha de palmeira e chão de areia. Ficamos em um quarto duplo sem banheiro dentro, por 56 dólares cada noite, com café da manhã incluso, mas há opções mais baratas, como dormitórios compartilhados a partir de 20 dólares por cama. Para quem tem mais frescura, importante citar que o chuveiro compartilhado fica numa cabine ao ar livre. O local tem bar, restaurante e preços justos, mas não vimos muito movimento nos dias que estivemos por lá. O ponto negativo do New Teddy’s é o fato de não aceitarem cartões para comida e bebida (aceitam apenas para pagar a hospedagem), pagamento apenas em cash, ao contrário da maioria dos estabelecimentos da região, e não existe nenhum caixa eletrônico em Paje, para sacar dinheiro na ilha apenas em Stone Town.

Reef & Beach Resort: Não ficamos hospedados neste hotel localizado na ponta da praia de Jambiani, mas passamos uma tarde lá a convite e conhecemos a ótima estrutura do lugar, um resort para quem quer tranquilidade. O píer de madeira que se estende sobre o mar deslumbrante de Zanzibar conta com um bar e bonita vista, valendo citar o pôr do sol. Piscina e massagens são alguns dos serviços que também estão à disposição. A diária dos quartos duplos custa a partir de 70 dólares, com café da manhã incluso, e ainda existem opções com vista para o mar, com almoço e jantar 

– FAÇA AQUI A SUA RESERVA PELO BOOKING.COM OU HOSTELWORLD.COM

Booking.com

STONE TOWN:

​Em cerca de três horas de caminhada pelas ruazinhas do centro de Zanzibar, deu tempo de conhecer as principais atrações. No passeio por entre construções históricas, lojinhas, bazares e mesquitas, é possível observar as influências de diversos povos na Cidade de Pedra, ou Cidade Antiga. Vale uma atenção especial para as enormes portas de madeira talhadas a mão, que podem ser de origem árabe ou indiana dependendo do estilo, e mostram o status social da família que mora na casa, de acordo com o tamanho e a decoração. A quantidade de pessoas vestindo trajes típicos por ali mostra bem a maioria de muçulmanos na ilha.

Pela manhã, primeiro fomos ao Mercado Darajani, sempre lotado de gente e com aquele caos habitual, em meio ao comércio de frutas, especiarias, grãos, carnes, peixes… Depois conhecemos o antigo Mercado dos Escravos, entrada por 5 dólares, em que o destaque é uma câmara no porão onde dezenas de escravos ficavam presos em um espaço minúsculo e sem ventilação antes de serem comercializados. O mesmo ingresso dá direito a visitar a Catedral Anglicana, que fica ao lado. Também passamos pela Jaws Corner, esquina onde os locais costumam parar para um bate-papo e café, a casa do Freddie Mercury, os Banhos Persas de Hamamni, a Casa das Maravilhas, o Palácio do Sultão (Beit el-Sahel), o Antigo Forte e o Forodhani Gardens, uma praça com jardim de frente para o mar, perto do porto, que costuma encher no final da tarde, com barraquinhas de comidas baratas e restaurantes.

Por falar em comida, aqui vai uma indicação de restaurante em Stone Town: 6 Degrees South. Ótimo ambiente, cardápio variado e preços justos. Nós jantamos lá, e comi um prato individual de polvo, bem servido, por 23.000 shillings (11 dólares). Para quem quiser esticar a noite em um bar animado com uma pequena balada, logo ali ao lado está o Tatu, frequentado por zanzibarianos e turistas.

Prison Island: No mesmo dia à tarde, fizemos um passeio para a Prison Island, ou Changuu, uma pequena ilha onde antigamente foi construída uma prisão e que hoje é conhecida por ter tartarugas gigantes. Pagamos 15 dólares por pessoa pelo trajeto de ida e volta de barco, uns 20 minutos cada trecho saindo de Stone Town, valor que já incluía os 4 dólares de taxa para ver, interagir e dar comida para as dezenas de tartarugas que vivem lá, a mais velha delas com 192 anos. No casco de cada animal tem escrito em azul a idade delas. A experiência é bem curiosa, o tamanho daqueles bichos é algo raro de se ver. Ficamos umas duas horas na ilha, tempo suficiente para também relaxar um pouco na pequena e bela praia do local.

NUNGWI:

​Tivemos dois dias e duas noites para aproveitar a praia mais movimentada e mais estruturada de Zanzibar, que fica no norte da ilha. Com água cristalina e mar azul turquesa, Nungwi é um dos paraísos da Tanzânia, e a maior parte dela quase não é afetada pela variação das marés, o que ocorre nas praias do lado leste. Os melhores pontos para ficar durante o dia e também para sair à noite ficam próximos ao Baraka Beach Bungalows e ao The Z Hotel.

Saindo dali, é possível fazer passeios de barco e snorkel, mas a nossa programação foi mesmo curtir a praia sem stress durante o dia, apesar de que a insistência de alguns masais e vendedores de tudo tiram a tranquilidade em certos momentos. Nungwi é sempre cheia de turistas, e é interessante ver a presença de muçulmanos de férias usando suas roupas tradicionais, alguns entrando na água mesmo com as vestimentas longas. Para nós estrangeiros, não há problema nenhum usar sunga ou biquíni na praia, mas por respeito à cultura local é aconselhável se cobrir mais e evitar roupas curtas quando for andar pela vila. No fim da tarde, o pôr do sol ali é bem legal, e um bom lugar para vê-lo é o rooftop bar do The Z Hotel, aberto mesmo para quem não é hóspede.

Existem vários restaurantes espalhados pela orla, a maioria com pratos e preços bem similares e boas opções de frutos do mar. Uma ótima pedida para um jantar bom e econômico é o restaurante do Baraka Beach Bungalows, com mesas à luz de velas espalhadas pela areia à noite e um cardápio com pratos individuais de peixes, polvo e lula grelhados, por exemplo, a partir de 12.000 shillings (6 dólares), lagostas a partir de 20.000 shillings (10 dólares) e cerveja por 4.000 shillings (2 dólares). Mas tenha paciência, o serviço costuma ser num ritmo lento.

Nungwi é a região com a vida noturna mais movimentada de Zanzibar, principalmente nos finais de semana. Cada dia o agito é em um bar diferente, alguns com DJ e festas, é só caminhar pela areia e se informar sobre qual é a boa daquela noite. Os melhores são o Mangi’s Beach Bar e o Cholo’s Bar. A festa mais agitada acontece no Kendwa Rocks, praia que fica a uns 10 minutos de táxi dali, e acontece aos sábados. No primeiro final de semana de cada mês, é realizada a Full Moon Party em Kendwa, uma festa maior, e demos sorte de estarmos lá bem nesta data. O ingresso custou 20.000 shillings (10 dólares), o espaço é legal, com grande área ao ar livre e música boa. Vale a bagunça regada a muita cerveja Kilimanjaro, Safari, Serengeti…

PAJE:

​O paraíso para quem gosta de kitesurf, um mar espetacular com cor esverdeada e uma impressionante variação de marés que dá uma beleza peculiar à praia de areia bem clara (na minha opinião, a praia mais bonita de Zanzibar). Esta é Paje, a principal vila na parte sudeste da ilha, muito procurada por mochileiros e por quem prefere uma praia menos movimentada e com preços mais baixos em relação a Nungwi. Isso também não quer dizer que tudo seja barato e vazio, mas Paje tem uma orla mais extensa e com mais alternativas. Gostamos tanto de lá que ela está no nosso ranking Top 10 Praias do Bora Viajar Agora.

Também ficamos dois dias e duas noites nesta região, tempo em que curtimos bem a praia, seja durante a maré baixa ou a maré alta (site com horários da tábua da maré diária). E a diferença do mar é impressionante. Quando estivemos lá, por volta das 10h da manhã a maré estava baixíssima e era preciso caminhar cerca de 200 metros na areia até chegar num ponto para entrar na água mesmo, barcos ficavam atolados na areia. Aos poucos, o cenário ia mudando, a água subindo, e às 16h, com a maré alta em seu nível máximo, Paje virava uma praia “normal”, com a água bem mais próxima da areia fofa e boa profundidade. Desde cedo, dezenas de kitesurfs deixam o céu colorido, dando um toque ainda mais especial à paisagem. Quem nunca praticou o esporte, pode se arriscar e tentar aprender nos cursos oferecidos ali.

A praia conta com diversos restaurantes e bares, a maioria em hotéis, com preços que variam conforme a categoria. Andando um pouco nas ruazinhas para dentro da vila, saindo da orla, é possível encontrar lugares mais baratos para comer, além de lojinhas de artesanatos e souvenirs. Foi ali também que consegui interagir melhor com crianças locais, jogar futebol e distribuir umas camisetas de futebol do Brasil, saindo um pouco da parte da praia, onde vendedores parecem apenas querer tirar dinheiro dos turistas. Paje também tem certa agitação noturna, cada noite em um local diferente, mas não espere nenhuma mega festa. Fomos em uma balada local, com músicas africanas atuais que fazem sucesso, e mesmo em uma segunda-feira estava cheio.

MERGULHO:

Em uma das manhã em Nungwi saímos para mergulhar no Atol de Mnemba, ao lado da paradisíaca ilha de Mnemba, uma área de conservação marinha. Fechamos com a Spanish Dancer Divers, que cobra 140 dólares para dois tanques, com todo equipamento incluso, além de frutas, uns bolinhos e água à vontade. Para ir a locais mais próximos, o preço é de 110 dólares. Quem está sem mergulhar há muito tempo ainda pode fazer um rápido curso de atualização no dia anterior, sem pagar nada a mais por isso.

Nosso mergulho teve boa visibilidade, com grande quantidade de peixes de espécies bem variadas e cardumes. Vimos peixe-leão, peixe-pedra, moreia e muitos corais diferentes e coloridos. Desta vez não conseguimos ver animais maiores, mas isso não é tão fácil nesta região do Oceano Índico. Quando já estávamos no barco para ir embora, fomos premiados com golfinhos nadando logo ao nosso lado. Em outros dias, tem gente que viu baleias.

Fizemos a reserva pela internet, e no dia chegamos ao diving center às 8h da manhã para arrumar o equipamento, partimos para o mar pouco depois e estávamos de volta umas 14h30. O trajeto de barco de Nungwi até Mnemba demorou pouco mais de 20 minutos. O primeiro mergulho foi num ponto chamado Kichuani e o segundo em Wattabomi, ambos com profundidade máxima de 18 metros e aproximadamente 45 minutos lá embaixo em cada um. Desde que fizemos o curso Open Water em Utila, Honduras, em 2015, tentamos mergulhar sempre que possível nas viagens. Ver o mundo subaquático e a riqueza da fauna marinha é fascinante, e desta vez não foi diferente. Por isso, sempre digo a quem nunca mergulhou que vale bastante a pena, e se for a Zanzibar certamente podemos recomendar a Spanish Dancer Divers. Os equipamentos eram novos, dos cilindros às mascaras, e os instrutores pareciam bem preparados e atentos para auxiliarem os mergulhadores que não têm tanta experiência, como é o nosso caso.

* O Bora Viajar Agora fez o mergulho a convite da Spanish Dancer Divers. Agradecemos pela parceria e aproveitamos para ressaltar que nossas opiniões são pessoais e independentes.

O QUE MAIS FAZER:

Além do que já foi citado acima, Zanzibar ainda oferece uma diversidade de passeios. Não chegamos a fazer nenhum desses outros, preferimos ter um tempo mais tranquilo para curtir as praias, mas os mais comuns por lá são o Blue Safari (que você sai de barco e passa o dia, para em ilhas, uma delas com uma árvore baobá gigante, banco de areia, faz snorkel e come lagosta no almoço), o Spice Tour (um tour que mostra uma fazenda e o comércio de especiárias, produção típica da ilha) e a Floresta Jozani (que conta com uma espécie diferente de macaco). Também existem várias opções de passeios de barco para praias, ilhas, locais para snorkel e nadar com golfinhos.

The Rock: O restaurante mais famoso da ilha, bastante turístico, conhecido principalmente pela sua localização, foi construído sobre uma rocha no mar, bem na frente da praia de Pingwe. É mais legal ir lá quando a maré está alta, momento que o The Rock fica de fato ilhado e é necessário pegar um pequeno barquinho gratuito para chegar até ele. Com a maré baixa, é possível ir caminhando com a água até o joelho. O preço dos pratos individuais varia entre 20 e 30 dólares, bem mais alto do que a média de Zanzibar, a comida é muito boa, mas não é espetacular, vale mais conhecer pelo lugar mesmo. Como o espaço é pequeno, é aconselhável reservar antes pela internet, e eles costumam encrencar com quem vai lá sem a intenção de comer, apenas para pedir uma bebida e tirar fotos. Nós fomos almoçar no restaurante quando estávamos hospedados em Paje, que fica a uns 15 minutos dali, pagamos 15 dólares de táxi pelo trajeto de ida e volta, e o motorista voltou para nos buscar no horário marcado.

IMPERDÍVEL:

– A ilha é grande, e vale dividir a estadia em diferentes regiões para conhecer melhor, evitando longas idas e voltas no mesmo dia, além de economizar grana com táxi.

– Por mais tentador que seja ficar apenas curtindo as praias paradisíacas, reserve um dia para conhecer Stone Town, o centro histórico de Zanzibar.

– Negocie sempre, pechinche e fique esperto com aproveitadores, em lojas, passeios, táxis… Não são todos, mas tem muita gente querendo tirar dinheiros dos turistas.

ASSISTA AO VÍDEO E INSCREVA-SE NO CANAL DO BORA NO YOUTUBE:

QUER SABER MAIS SOBRE ZANZIBAR ? ACESSE TAMBÉM:

Site oficial de Zanzibar

Tiago Lemehttps://www.boraviajaragora.com/
Jornalista, autor do Bora Viajar Agora, atualmente morando em Paris, trabalhando como freelancer. Já visitei 87 países. Os posts escritos neste blog são relatos de minhas viagens, com dicas e informações para ajudar outros viajantes.

Leia Também

DJERBA: praias, o que fazer, onde ficar e mais dicas

Mar azul e camelos! A ilha tunisiana com algumas das melhores praias do Norte da África

CHERNOBYL: como visitar, tour pela zona de exclusão

Uma visita à cidade fantasma e à usina do maior acidente nuclear da história

SERENGETI e NGORONGORO: como fazer safári na África

Hakuna matata! Saindo de Arusha, o safári em campings nos famosos parques da Tanzânia

4 COMMENTS

    • Oi Ingrid, tudo bem? Legal, que bom que gostou do post. Entrei agora no blog de vocês, muito bom, tem várias dicas interessantes… Nós também adoramos a Tanzânia. Em breve publicaremos um relato sobre o safári no Serengeti e Ngorongoro.

  1. Zanzibar é uma das ilhas mais bonitas que conheço! Eu realmente amei a calma e mergulho é incrível!

LEAVE A REPLY

Please enter your comment!
Please enter your name here

Últimos Posts

Top 10 – VIDA ANIMAL – natureza, preservação, fauna pelo mundo

Quais são os lugares com animais mais legais que você conhece? O “Bora Viajar Agora” elaborou um ranking de dez lugares pelo mundo

Top 10 – TEMPLOS RELIGIOSOS: os mais sagrados do mundo

Quais são os templos religiosos mais fascinantes do mundo? O “Bora Viajar Agora” elaborou um ranking de dez lugares sagrados

TÂNGER: o que fazer, dicas, como ir da Espanha

No encontro do Atlântico com o Mediterrâneo, a porta de entrada da África do Norte

FEZ: Medina, o que fazer, como ir, dicas

A maior e mais antiga Medina do mundo, e o curtume que foi cenário de novela

CHEFCHAOUEN: o que fazer, como ir, fotos

A Cidade Azul do Marrocos: fotogênica e com tranquilidade nas vielas