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CHEFCHAOUEN: o que fazer, como ir, fotos

A Cidade Azul do Marrocos: fotogênica e com tranquilidade nas vielas
Publicado em:

Quando fui a Chefchaouen: Março de 2023

Quanto tempo: 2 dias

Entre tantas imagens icônicas do Marrocos, como cidades imperiais muradas, mesquitas, camelos e o deserto do Saara, uma se destaca em fotos na internet por sua particularidade: casas azuis, com portas e janelas da mesma cor, em um cenário praticamente monocromático. Trata-se de Chefchaouen, a “Cidade Azul”, que, de longe à primeira vista, muita gente nem sabe que fica no Marrocos. Mas basta um olhar mais detalhista para observar os elementos típicos da cultura deste país islâmico cheio de história no Norte da África. Chaouen, como também é conhecida por lá, de fato é fotogênica. Além disso, tem uma tranquilidade em suas vielas que contrasta com o caos de outras cidades turísticas marroquinas.

A maioria das pessoas visita Chefchaouen em apenas um dia, fazendo base em Tânger ou Tétouan, o que é possível, pois o lugar é pequeno. Nós preferimos dormir uma noite na cidade e ter mais tempo, ficando dois dias, para aproveitar com mais calma. Fomos para lá em março de 2023, quando também estive em Tânger e Fez. Em duas viagens anteriores, eu também já tinha ido para Marrakech, Merzouga e o deserto do Saara, Rabat e Casablanca. Mesmo com tanto destino interessante no Marrocos, a Cidade Azul merece a visita, é um local diferente, com características únicas.

Localizada ao lado das montanhas de Rif, no norte do país, Chefchaouen foi fundada em 1471 e teve importância histórica nas batalhas do país. Já foi habitada por espanhóis, judeus, mouros e hoje, claro, é de maioria árabe e muçulmana, mas com influências andaluzes e francesas. Atualmente, com a cidade no roteiro de muitos turistas, acho que a única disputa é pelo ponto de foto mais bonito para postar nas redes sociais.

TRANSPORTE:

Para chegar ao Marrocos e ir a Chefchaouen, a melhor maneira é voar até o aeroporto de Tânger, no norte do país, a partir de alguma cidade da Europa. Nós pegamos um voo saindo de Paris, por cerca de 30 euros cada trecho, rota que é operada por companhias low cost como Ryanair, Vueling e Transavia. De Tânger, pegamos um ônibus da CTM Bus, por 70 dirham (6,50 euros), trajeto feito entre 2h30 e 3 horas, com parada em Tétouan. Vale consultar antes na internet os horários dos ônibus e, dependendo da época, comprar com alguns dias de antecedência para garantir. Quando fomos, o último ônibus de volta era às 18h45.

Para quem já estiver no país ou chegar em um voo para outra cidade com aeroporto, como Casablanca, Rabat ou Fez, por exemplo, também existem ônibus que vão até Chefchaouen, ou trem da ONCF que vai até Tânger. Outra opção é entrar em algum tour de um dia organizado por agências de turismo.

Chegando na rodoviária de Chefchaouen, vários táxis estão esperando para levar até a Medina (centro histórico). Atenção com o preço e com os exploradores. Se não estiver com mala pesada, dá pra ir caminhando por cerca de 15 a 20 minutos, distância de 1,5 km, uma parte em subida. Sem pressa, nós fomos andando tranquilamente. Para conhecer a cidade, as principais atrações ficam dentro das muralhas da Medina e tudo se faz a pé.

HOSPEDAGEM:

Procuramos um hotel que ficasse dentro da Medina histórica e que tivesse decoração local típica. Na pesquisa, encontramos algumas boas opções, mas o que mais nos agradou dentro do nosso orçamento foi o Dar Dadicilef. Testado e aprovado, era exatamente o que queríamos. Pagamos 36 euros a diária de um quarto duplo, com banheiro dentro e café da manhã incluso. O local é um pequeno riad (hospedagem tradicional do Marrocos), com as paredes todas pintadas de azul (no estilo de Chefchaouen). Simples, mas aconchegante e tranquilo. Também tem pátio interno azul com decoração típica e rooftop aberto, com vista panorâmica de parte da cidade e um espaço com sofás para relaxar. Excelente localização perto da praça principal, na parte baixa da Medina, o que significa que não é preciso subir muitas escadas para chegar. Além disso, tivemos ótima hospitalidade do dono, um simpático senhor que nos recebeu muito bem, deu dicas e informações. Ele mora no riad mesmo com a família, é a casa dele, então é um ambiente bem acolhedor.

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O QUE FAZER:

Conhecer Chefchaouen não significa exatamente visitar pontos turísticos específicos, mas, sim, caminhar pelas ruazinhas estreitas da Medina, a parte antiga da cidade, toda pintada de azul, entre mesquitas, lojas, becos e construções com arquitetura do século XV, quando a cidade foi fundada. Foi o que fizemos em dois dias bastante agradáveis. E por sinal, por que a cidade é azul? Não existe uma teoria comprovada, mas a principal delas é que os judeus, que fugiram da Europa para lá, pintaram as casas de azul porque é a cor que representa o céu e também o judaísmo. Outras explicações, mais simples, seriam porque o azul espanta os mosquitos, ou porque é a cor do mar. De qualquer forma, o esquema por lá é se perder pelo labirinto de vielas charmosas da Medina histórica, cercada por muralhas, passeando entre as lojinhas que vendem de tudo, de souvenirs a artesanatos, especiarias, perfumes, tapetes, luminárias, etc… Além da cor, há uma outra grande diferença da Medina de Chefchaouen para a de outras cidades do Marrocos, como Marrakech e Fez. Na Cidade Azul, a maioria dos vendedores não são tão insistentes e incômodos com os turistas, como acontece nesses outros lugares. Senti o ambiente lá bem mais tranquilo e agradável. Mesmo assim, vale sempre pechinchar na hora de comprar, os árabes adoram negociar.

Dito isto, existem alguns pontos de interesse e também instagramáveis para fotos, dentro da Medina, que podem entrar na rota deste passeio. Um mapa na mão ou no celular pode ajudar a encontrá-los. O primeiro deles é bem fácil de achar, a Praça Uta El-Hamman, a praça principal da cidade antiga, na parte baixa, com restaurantes e outras atrações. Entre elas, o Kasbah, o antigo palácio do sultão, uma típica fortaleza marroquina. Atualmente, o local é um museu etnográfico, é preciso comprar ingresso para entrar, visitar o interior, pátios, jardins e subir na torre. Na praça também fica a Grande Mesquita, a maior da cidade, com seu minarete octogonal. A poucos metros dali está a Praça El Haouta, com sua fonte de água decorada com azulejos azuis.

Existem dezenas de outros bonitos pontos para foto da Medina, basta andar pelas ruazinhas e ir observando as casas azuis, com portas e paredes da mesma cor e, por vezes, detalhes como vasos de flores ou tapetes coloridos, por exemplo, além de muitos gatos. Determinados pontos ficaram mais famosos por causa de fotos postadas nas redes sociais e, em alguns deles, os donos dos comércios montam um cenário decorado e cobram até um valor para deixarem os turistas tirarem foto, algo como 1 ou 2 euros. Alguns são mais concorridos, costumam ficar mais vazios logo cedo pela manhã ou no fim da tarde, quando os viajantes de bate-volta no mesmo dia não estão presentes. Está aí uma vantagem de dormir na cidade. Vai aqui uma lista dos principais pontos fotogênicos de Chefchaouen (confira as fotos na galeria), além dos já citados, que encontramos com uma mistura de “sem querer/sorte” com “alguma pesquisa na internet/Google Maps”: Callejon El Asri (escada com vasinhos coloridos), Calle Sidi Buchuka (escada com porta ao lado e mosaico de azulejos), Blue Street (viela sem saída, rua mais azul da cidade), Vendedor de suco de laranja (basta comprar um suco para tirar foto no cenário montado com laranjas e sofá, o Instagram é @saidayach1 ), White Mosque (mesquita com minarete branco), El Ouahabi House (pequena casa “escondida” em uma esquina), entre outros aleatórios.

Fora da Medina, também estão alguns lugares e atividades de interesse. O mais comum deles é subir o morro até a Mesquita Espanhola (ou Mesquita Jemma Bouzafar). Muita gente vai para assistir o pôr do sol, mas nós fomos no meio do dia, e o cenário também é bonito com mais luz natural. Para chegar, é preciso caminhar de uns 20 a 30 minutos, dependendo do ritmo, saindo da parte central da cidade antiga. Lá no alto e durante o caminho, há belas vistas panorâmicas da cidade inteira com casinhas azuis no meio das montanhas. Logo no início do trajeto, passando pelo portão Bab El Onsar, está a pequena Cascata de Ras El-Ma, onde os moradores locais têm o hábito de lavar roupa.

Chefchaouen também é conhecida por suas plantações de maconha, o tradicional haxixe marroquino. Apesar de a erva ser ilegal no país, é bem comum nesta cidade, não há repressão para quem fuma. Existem vendedores e pessoas nas ruas abordando os turistas para visitas guiadas nas plantações. Dizem que Chaouen é responsável por cerca de 40% da produção de maconha no mundo. Para quem tiver mais tempo, nos arredores da cidade, a 30 minutos de carro e mais 2h30 de caminhada, estão as Cascatas de Akchour, com água verde esmeralda, e no meio da trilha o Arco de Deus, de rocha natural.

ONDE COMER:

Estivemos em Chefchaouen durante o Ramadã, período de renovação da fé dos muçulmanos. Durante um mês, eles ficam em jejum de qualquer comida e bebida, do nascer até o pôr do sol, sem poderem colocar absolutamente nada na boca, nem mesmo água. Tudo conforme está escrito no Alcorão, seguindo a crença nas palavras de Alá e nos ensinamentos de Maomé. Quando o sino da mesquita tocava por volta das 19h nesta época do ano, boa parte do comércio fecha por um tempo para que eles possam se alimentar e depois fazer uma das cinco orações diárias do islamismo. Apesar disso, por ser uma cidade turística, na maior parte do dia os restaurantes e lojas ficam abertos normalmente mesmo neste período sagrado, e não tivemos qualquer problema para almoçar ou jantar.

Nossa primeira refeição em Chefchaouen foi um almoço no restaurante Bab Ssour, bem recomendado pelo dono do riad onde estávamos hospedados. Comemos um excelente tagine de lula e camarão (cozido com legumes), por 50 dirhams (5 euros) o prato individual, que acabei repetindo de tão bom que estava, e não era grande. O local fica meio escondido na Medina, em uma parte pouco movimentada e conta com um salão ao ar livre com mesas no último andar. No jantar, fomos ao restaurante Lalla Messaouda, com bonita decoração interna antiga, e tivemos outra ótima refeição tipicamente marroquina. Desta vez, um cuscuz de cordeiro, o melhor que comi no país, por 80 dirhams (8 euros) o prato individual, muito bem servido. De entrada, pedimos uma sopa Harira, por 25 dirhams (2,50 euros), que tradicionalmente os muçulamos comem no desjejum do Ramadã. Durante a noite, por sinal, é um momento de muita tranquilidade para passear pelas ruazinhas da Medina, com a maioria das lojas já fechadas e poucos turistas.

No dia seguinte, almoçamos no Cafe Clock, um lugar mais descolado, um pouco mais caro para a média local, também com terraço ao ar livre, que fica concorrido para o pôr do sol. Pagamos 95 dirhams (9,50 euros) em um hambúrguer de camelo com fritas e 80 dirhams (8 euros) em uma porção mista de entrada com especialidades do Marrocos. Ah, e nada de bebidas alcóolicas dentro da Medina. Fora das muralhas da cidade antiga, dizem que é possível encontrar cerveja, assim como em outras cidades do país. No entanto, nesses dois dias nós ficamos mesmo é no tradicional chá de menta, também chamado de “whisky berbere” por lá, que não tem nada de álcool e é servido a toda hora e todo lugar.

IMPERDÍVEL:

– Passear e se perder pelo labirinto de ruazinhas da Medina histórica, com vários pontos para fotos, entre as casas, portas e janelas azuis.

– Se tiver tempo, vale dormir uma noite em Chefchaouen, para caminhar sem pressa na Medina nos horários com menos turistas.

– Existem vários bons restaurantes na cidade, com preços baixos e ótimos pratos típicos do Marrocos, como tagine e cuscuz.

QUER SABER MAIS SOBRE CHEFCHAOUEN ? ACESSE TAMBÉM:

Site de turismo sobre Chefchaouen

Tiago Lemehttps://www.boraviajaragora.com/
Jornalista, autor do Bora Viajar Agora, atualmente morando em Paris, trabalhando como freelancer. Já visitei 89 países. Os posts escritos neste blog são relatos de minhas viagens, com dicas e informações para ajudar outros viajantes.

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