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Palestinian-territory

BELÉM: o que fazer, dicas de viagem, como ir à Palestina

A cidade onde Jesus nasceu e o polêmico muro de separação
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Quando fui a Belém: Outubro de 2011 e Setembro de 2019

Quanto tempo: 1 dia em cada vez

Principalmente para os cristãos, a viagem ao Oriente Médio só pode ser considerada completa depois da visita a Belém (Bethlehem, em inglês), que fica na Palestina, a apenas 10 quilômetros de Jerusalém. Local de nascimento de Jesus Cristo, a cidade atualmente é habitada por maioria muçulmana, mas tem uma das maiores comunidades árabes cristãs do Oriente Médio. E é justamente por causa desse interminável conflito cultural entre os povos, a outra grande atração do lugar: o polêmico muro de separação entre os territórios israelense e palestino.

Apesar de certa tensão prévia, a ida até lá pode ser feita com relativa segurança pelos viajantes internacionais, já que, especificamente neste local, cristãos e muçulmanos convivem em paz quase sempre (claro que vale checar antes se há algum problema maior na região). Belém é uma pequena cidade de 30 mil habitantes, localizada na Cisjordânia (West Bank), a área mais tranquila do atual Estado da Palestina, que foi dividido geograficamente por Israel. A outra área, a Faixa de Gaza, é conhecida pelas constantes guerras com o país vizinho, o que praticamente impossibilita o turismo.

Nas duas vezes que estive em Belém, em outubro de 2011 e agosto de 2019, fiz uma day trip a partir de Jerusalém, que é o que a maioria das pessoas fazem. Fui de forma independente e não tive qualquer problema. Em um dia, além de conhecer a Igreja da Natividade e outras, também foi possível presenciar a triste situação de uma população isolada por uma barreira gigante de concreto, vigiada por um exército inimigo fortemente armado. E para dar cor a esse polêmico muro cinza, desenhos de diversos artistas feitos como forma de protesto viraram ponto turístico do lado palestino.

TRANSPORTE:

Na ida, pegamos um ônibus circular (número 21 ou 231) em Jerusalém, quase em frente ao Jaffa Gate (ele parte do terminal ao lado do Damascus Gate), e depois de cerca de meia hora descemos no ponto final, já em Belém, sem precisar passar por qualquer checkpoint. O ticket custa 7 shekels (2 euros). Na volta, é possível fazer este mesmo trajeto inverso, mas nós andamos até um dos checkpoints de saída da Palestina (perto da Rachel’s Tomb), “atravessamos” o muro e precisamos passar pela imigração de Israel (é necessário levar o passaporte, já que palestinos têm restrição de entrar em território israelense), mas não houve qualquer problema (ser brasileiro ajuda nessas horas). Depois, logo em frente pegamos um ônibus de volta para a Old City. Existem agências que fazem a excursão saindo de Jerusalém, mas o custo é bem mais alto e você sempre fica na dependência de um grupo. É bem fácil ir de forma independente como fizemos.

Dentro de Belém, é possível andar tranquilamente a pé na parte central para chegar aos principais pontos de interesse.  Ao descer do ônibus na chegada, vários taxistas insistentes avançam em cima dos turistas tentando uma corrida, mas uma caminhada de 1,5km é suficiente para ir até a Igreja da Natividade. Depois, com mais cerca de 2,5km a pé chega-se até o checkpoint na saída da cidade.

HOSPEDAGEM:

Não chegamos a dormir em Belém, mas para quem tiver mais tempo e preferir passar a noite lá, existem hostels e também hotéis maiores na cidade, em média mais baratos do que em Israel. Nas duas viagens, nós fizemos um bate-volta na Palestina saindo de Jerusalém, onde em 2011 ficamos hospedados no Citadel Youth Hostel, na Old City,  por 60 shekels (15 euros) a diária, em quarto compartilhado, e em 2019 pegamos um apartamento pelo Booking.com.

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O QUE FAZER:

A principal atração é a Igreja da Natividade (ou Basílica da Natividade), que foi construída no ano de 326 em cima do local do nascimento de Jesus de Nazaré, localizada na Praça Manger. Depois de se abaixar para entrar por uma porta de apenas 1,25 metro de altura, o interior da construção é repleto de detalhes com certa simplicidade, que nem de longe lembram a imponência de determinadas igrejas, mas é um dos pontos mais sagrados do mundo para os cristãos e costuma ficar lotado de peregrinos. Nas paredes e no piso, alguns mosaicos históricos restaurados se destacam. No subsolo, abaixo do altar, fica a Gruta da Natividade, e dentro dela há no chão uma estrela de prata de 14 pontas, que marca o lugar exato onde acredita-se que Jesus nasceu. Normalmente, há fila para descer na estreita escada e tirar uma foto abaixado ao lado do ponto mais cobiçado da igreja. Ali embaixo também está o local onde a manjedoura teria ficado. Na época do Natal, os mais religiosos costumam se reunir por lá para celebrações.

Anexa à Igreja da Natividade, fica a Igreja de Santa Catarina (onde é realizada anualmente a Missa do Galo), mais nova, além de túmulos de são Jerônimo e Eusébio. Do outro lado da praça está a Mesquita do Califa Omar, maior reduto muçulmano de Belém. Ali por perto, também fui na Capela Gruta do Leite (Milk Grotto Chapel), onde a tradição cristã diz que Maria teria se escondido, enquanto fugia dos romanos, para amamentar o menino Jesus, e o leite teria deixado as paredes todas brancas. Na Praça Manger, a principal da cidade, existe um centro de informações ao turista que pode dar boas dicas e detalhes sobre os demais pontos de interesse, como a Rachel’s Tomb (Túmulo de Rachel), o Shepherd’s Field, o Herodium e o King David’s Whell (o Rei Davi nasceu em Belém). Por ali e nas ruas próximas, também existem muitas lojas de souvenirs interessantes, comércio em geral e restaurantes. Na praça mesmo, comemos no The Square, que serve especialidades árabes com bons preços, como falafel e húmus, além da cerveja palestina Taybeh, ou chá pra quem preferir. Importante lembrar que em um país de cultura islâmica é preciso ter atenção nas roupas e não vestir nada muito curto.

Na caminhada de saída de Belém, percorremos um bom trecho ao lado do polêmico muro de separação da Cisjordânia, que começou a ser construído por Israel em 2002 com a justificativa de evitar a infiltração de terroristas no país. A enorme barreira de concreto tem 8 metros de altura em alguns pontos, intimidadoras cercas de arame farpados em outros e é fortemente vigiada por câmeras de segurança e militares armados nas torres. Hoje, o muro tem boa parte de sua extensão do lado palestino coberta por mensagens e grafites desenhados por vários artistas, feitos como forma de protesto pela situação que isolou boa parte da população. Os mais famosos são do inglês Banksy, que estão expostos tanto no muro quanto em paredes próximas, como a pomba da paz com colete à prova de balas ou a menina revistando um soldado (este último grafite agora está protegido por um vidro dentro de uma loja de souvenirs).

Na viagem mais recente à Palestina, visitamos o campo de refugiados de Aida, que fica colado ao muro de separação. Criado em 1950 para receber cerca de 1.100 palestinos durante a guerra com Israel, o local de 0,17 km2 atualmente abriga mais de 5 mil habitantes (o campo de refugiados de Dheisheh é o maior de Belém, mas fica mais afastado do centro). Fomos até Aida andando por conta própria e não tivemos qualquer problema. Um garoto até se ofereceu para nos guiar, mas recusamos pois infelizmente tínhamos pouco tempo disponível. Passamos pelo portal de entrada que tem uma enorme chave no topo, caminhamos nas ruas estreitas entre construções simples com tijolos expostos que lembram muito uma favela brasileira, interagimos com crianças felizes com a presença de estrangeiros e pudemos ver pelo menos um pouco das dificuldades vividas naquela área. Em algumas casas, são visíveis as marcas de tiros com buracos nas paredes, que os moradores contam ser de ataques de soldados israelenses. Foi uma experiência realmente marcante!

SEGURANÇA:

Nunca é demais reiterar, já que a segurança é uma preocupação que afasta muitos visitantes da Palestina. Diferentemente do que acontece na Faixa de Gaza (onde os conflitos e bombas são frequentes, o que praticamente impossibilita o turismo), a Cisjordânia é uma região com certa tranquilidade na maioria dos lugares turísticos (claro que vale sempre checar antes de ir se não há algum problema no momento). A visita a Belém pode ser considerada segura para os viajantes estrangeiros. Apesar da tensão na travessia pelo checkpoint israelense, da presença constante de homens do exército com metralhadoras e de todo o aparato de segurança, não me senti inseguro em nenhum momento, nem em Israel e nem na Palestina. Vale bastante a pena a experiência.

IMPERDÍVEL:

– Acredite você ou não em um Deus, ir ao local de nascimento de Jesus Cristo e ver a história da religião fazem a visita a Igreja da Natividade valer bastante a pena.

– Caminhar ao lado do muro de separação do lado da Palestina, atualmente coberto por grafites e mensagens de protestos feitos por diversos artistas.

– Independentemente de seu pensamento político e religioso sobre os conflitos, o conselho para o viajante é evitar opiniões fortes em uma zona de tensão. Falar que é brasileiro sempre ajuda nesses casos.

QUER SABER MAIS SOBRE BELÉM ? ACESSE TAMBÉM:

Site oficial da Palestina

Blog Cumbicão

​- Turista Profissional

Tiago Lemehttps://www.boraviajaragora.com/
Jornalista, autor do Bora Viajar Agora, atualmente morando em Paris, trabalhando como freelancer. Já visitei 89 países. Os posts escritos neste blog são relatos de minhas viagens, com dicas e informações para ajudar outros viajantes.

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6 COMMENTS

  1. Parabéns pelo artigo tão completo e esclarecedor.Estava mesmo a procura dessas informações! Obrigada

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