Quando fiz este roteiro na África: Julho a Agosto de 2017
Quanto tempo: 23 dias
Países visitados: 5 (África do Sul, Zimbábue, Zâmbia, Botswana e Tanzânia)
ROTEIRO NA ÁFRICA:
- 1º dia – 18/7 (terça): RIO DE JANEIRO
- 2º – 19/7 (quarta): JOANESBURGO
- 3º – 20/7 (quinta): JOANESBURGO
- 4º – 21/7 (sexta): JOANESBURGO / BULAWAYO
- 5º – 22/7 (sábado): VICTORIA FALLS
- 6º – 23/7 (domingo): VICTORIA FALLS
- 7º – 24/7 (segunda): LIVINGSTONE
- 8º – 25/7 (terça): LIVINGSTONE / CHOBE
- 9º – 26/7 (quarta): LIVINGSTONE
- 10º – 27/7 (quinta): LIVINGSTONE / LUSAKA
- 11º – 28/7 (sexta): LUSAKA
- 12º – 29/7 (sábado): ARUSHA
- 13º – 30/7 (domingo): SAFÁRI (Tarangire)
- 14º – 31/7 (segunda): SAFÁRI (Serengeti)
- 15º – 1/8 (terça): SAFÁRI (Ngorongoro)
- 16º – 2/8 (quarta): SAFÁRI / ARUSHA
- 17º – 3/8 (quinta): ARUSHA / ZANZIBAR
- 18º – 4/8 (sexta): ZANZIBAR
- 19° – 5/8 (sábado): ZANZIBAR
- 20º – 6/8 (domingo): ZANZIBAR
- 21º – 7/8 (segunda): ZANZIBAR
- 22º – 8/8 (terça): ZANZIBAR
- 23º – 9/8 (quarta): DAR ES SALAAM / RIO DE JANEIRO
* Para saber mais sobre cada uma das cidades visitadas, acesse as páginas abaixo:
– JOANESBURGO: História do Apartheid, Soweto e lesões na porta de entrada da África
– CHOBE: Um safári de barco no parque de maior concentração de elefantes da África
– ZANZIBAR: Praias paradisíacas, história e islamismo: a cobiçada ilha na costa africana
Em um continente enorme, diversificado e cheio de atrações, com 54 países, mas que muitas vezes é generalizado por uma visão apenas limitada, é difícil escolher quais lugares visitar em uma viagem com tempo contado. Eu tinha 23 dias disponíveis para fazer um mochilão pela África, e os destinos foram selecionados de acordo com uma série de fatores, e um deles foi a facilidade/preço de voos saindo do Brasil. Como constantemente existem ofertas para a África do Sul, o sul do continente foi o nosso destino, e também entraram no roteiro Zimbábue, Zâmbia, Tanzânia e uma rápida passada por Botswana.
Esta é uma das partes do continente em que há mais turistas, equiparando-se somente ao norte, onde estão os países com influências árabes, como Egito, Marrocos e Tunísia. Regiões, aliás, que não têm quase nada em comum uma com a outra, deixando bem evidente as diferentes experiências que a África pode proporcionar.
Deixe de lado qualquer preconceito por causa da pobreza, desorganização ou falta de segurança. Não que isso não exista por lá. Existe, sim, são problemas conhecidos pelo mundo inteiro. Mas também existe bem mais do que isso, uma infinidade de coisas boas para conhecer. Eu poderia começar citando talvez a imagem turística mais emblemática: os espetaculares safáris, como o que fizemos nos famosos parques de Serengeti e Ngorongoro, na Tanzânia, e no Chobe, em Botswana. Posso falar também da grandiosa Victoria Falls, as cataratas que ficam na fronteira entre a Zâmbia e o Zimbábue, local conhecido por várias atividade de aventura, como o rafting que fizemos. Outro destaque é a ilha de Zanzibar, na Tanzânia, com praias paradisíacas no melhor estilo Caribe. E certamente temos que destacar a alegria e simplicidade do povo africano (que em muitas coisas boas se parece com nós brasileiros), fato que pudemos vivenciar um pouco nas visitas a algumas vilas locais, como na área do Soweto, um dos símbolos do apartheid em Joanesburgo.
Sobre a segurança, claro que é preciso tomar certos cuidados, ficar esperto em determinadas situações, evitar lugares isolados, principalmente à noite ou se estiver sozinho. Como em muitos países com problemas sociais, existe o risco de roubo e furto, sempre tem aquelas pessoas ruins que querem dinheiro, e nós turistas viramos alvo. Mas cabe dizer que, tomando precauções, não aconteceu absolutamente nada com a gente., mesmo viajando de maneira independente. Costumo dizer que usando o bom senso as coisas sempre saem bem. Outra preocupação dos viajantes é a malária, doença transmitida por mosquitos que está presente em regiões tropicais da África (leia mais abaixo).
PARA ONDE MAIS IR: a Cidade do Cabo (Cape Town) é certamente o destino mais procurado que deixei fora deste mochilão, e a explicação vai aqui. Como em julho e agosto é inverno no sul da África, e faz frio mesmo neste extremo do continente, eu não quis ir para um lugar que parece ser tão legal sem poder aproveitar as praias e o calor. Ficou para uma próxima oportunidade no verão, quando também pretendo ir a outras partes da África do Sul, como a Garden Route e o Kruger Park. Em um roteiro de 40 dias que eu tinha montado anteriormente, também estavam previstos Moçambique (Tofo e Maputo), Malawi (Lago Malawi) e Suazilândia. Ali por perto, a Namíbia (dunas em Sossusvlei e safári no Etosha) é outra nação com atrações incríveis, além de outras atrações nos países que eu fui, como em Botswana (Deserto de Kalahari e Delta do Okavango).
TRANSPORTE:
Por causa da distância das cidades que visitamos no sul da África, usamos o avião como meio de transporte na maioria dos deslocamentos. Apesar de serem poucas opções de voos na região e com preços não tão baixos assim, conseguimos achar um bom custo-benefício para montar o nosso roteiro. A logística de transportes não é tão simples como em outras partes do mundo, mas sempre é possível fazer adaptações. Como não tínhamos tanto tempo disponível, algumas vezes preferimos pagar um pouco a mais para voar, aos invés de ficar horas na estrada. Em determinados casos, porém, pegamos ônibus e trem para viagens dentro dos países, o que foi uma experiência bem interessante e muito mais em conta. Apesar de certa desorganização e dos veículos bem simples, tudo correu bem e sem nenhum grande problema. Com exceção, claro, de alguns atrasos, o que é normal e esperado no continente africano. “African time”, como o povo local mesmo diz. Faz parte, é não se estressar e entrar no clima de uma viagem especial.
RIO DE JANEIRO – JOANESBURGO:
11h30 de viagem
Voo da South African Airways, com conexão em São Paulo. No momento da compra pela internet, coloquei a opção “múltiplos destinos” e já garanti outros voos com bom preço na mesma transação. Na verdade comprei a ida como se fosse com destino final para Bulawayo, no Zimbábue, mas “quebrei” a conexão e fiz um stopover de dois dias em Joanesburgo. Na volta, coloquei a saída de Dar es Salaam, na Tanzânia, e fiz normalmente as conexões sem ficar em Joanesburgo e São Paulo, chegando ao Rio.
JOANESBURGO – BULAWAYO:
1h30 de viagem
Fiz este trajeto com o voo da South African Airways, pois valeu bem a pena o custo-benefício de preço e tempo. Outras companhias aéreas também fazem esta mesma rota ou voam da África do Sul para outras cidades do Zimbábue, como Victoria Falls, por exemplo. Também é possível ir de ônibus, viagem mais barata e bem mais longa.
BULAWAYO – VICTORIA FALLS:
14h de viagem
Pegamos um trem noturno, que parte diariamente às 19h30, atrasou uma hora, e chegamos às 10h30. Compramos o ticket no dia da viagem direto na estação, e nosso trajeto ferroviário custou 12 dólares por pessoa em uma cabine com duas camas, bem simples e antiga. O vagão tinha banheiro, mas não tinha água, e não havia nada de comida ou bebida para comprar. A mesma viagem de Bulawayo a Vic Falls pode ser feita de ônibus em apenas seis horas, pelo dobro do preço, mas optamos pelo trem pela curiosidade mesmo.
VICTORIA FALLS – LIVINGSTONE:
1h de viagem
Cruzamos a pé a fronteira entre o Zimbábue e a Zâmbia. A distância entre os postos de imigração dos dois países é de 1,5km, e no caminho há a opção de táxis e triciclos para quem preferir. Depois de carimbar o passaporte e entrar em Livingstone, são quase 10km até o centro da cidade, então é preciso pegar um táxi, por 60 kwachas (7 dólares), ou agendar um transfer com o hostel/hotel. Contando o tempo do trâmite imigratório, reserve pelo menos 1 hora para a viagem.
LIVINGSTONE – CHOBE:
1 dia de safári
Fizemos o safári de um dia no Chobe National Park, em Botswana, em um bate-volta a partir de Livingstone. Pelo valor de 157 dólares, está incluso todo o passeio, transporte, taxas do parque, café da manhã e almoço, saindo do hostel às 7h da manhã e chegando de volta umas 18h. Mais detalhes no post do Chobe.
LIVINGSTONE – LUSAKA:
7h de viagem
Ônibus da empresa Shalom, por 140 kwachas (15 dólares), comprado com apenas um dia de antecedência direto no local. Saímos às 8h30 da manhã e teve atraso de 40 minutos, problema comum nos deslocamentos pela África. Esteja preparado para uma certa bagunça nas rodoviárias da Zâmbia, mas tendo atenção e bom senso, tudo dá certo.
LUSAKA – ARUSHA:
10h de viagem
Com três meses de antecedência, compramos pela internet um voo noturno da Fastjet, por 130 dólares, que fez escala em Harare, no Zimbábue, e conexão em Dar es Salaam, já na Tanzânia. Apesar das paradas, essa foi a melhor alternativa encontrada para o trajeto, já que não existe voo direto entre as duas cidades. A outra opção, que cogitamos fazer pela experiência, mas desistimos pela falta de tempo, é ainda mais cansativa: o trem Tazara. Este meio de transporte pelas ferrovias africanas liga a Zâmbia à Tanzânia, demora em média 52 horas de viagem, ou duas noites, pelo preço de 59 dólares. Ele parte de Kapiri Mposhi, perto de Lusaka, e vai até Dar es Salaam. Depois disso, ainda seria preciso pegar um voo ou um ônibus até Arusha.
SAFÁRI NA TANZÂNIA:
4 dias e 3 noites
Partindo de Arusha, fizemos o safári de quatro dias e três noites em campings, nos parques do Serengeti, Ngorongoro e Tarangire, pagando 750 dólares por pessoa em um jipe com quatro turistas, além do motorista/guia e o cozinheiro. Fechamos tudo com um mês de antecedência pela Greg Adventures, uma das agências mais baratas que encontramos e com boas referências. Mais detalhes no post do safári na Tanzânia.
ARUSHA – ZANZIBAR:
1h de viagem
Pegamos um voo da Air Tanzania direto para Zanzibar, por 95 dólares e uma hora de duração, comprado um mês e meio antes da viagem. Fizemos esta escolha ao invés de ter que pegar dez horas de ônibus saindo de Arusha até Dar es Salaam por 15 dólares, e no dia seguinte mais duas horas de ferry por 35 dólares.
ZANZIBAR – DAR ES SALAAM:
25 minutos de viagem
Apenas um dia antes de embarcar, compramos um voo da Precision Air que saía às 21h10, por 90 dólares e só 25 minutos no ar (tinha voo por 70 dólares mais cedo). Fizemos isso porque quisemos aproveitar melhor o dia em Zanzibar, já que o último ferry da ilha até Dar es Salaam partia às 15h30.
HOSPEDAGEM:
Como a maioria das cidades em que estivemos faz parte da rota turística, há opções de hospedagem para todos os bolsos. Ficamos quase sempre em quartos duplos de hostels, com um ótimo custo-benefício e boa estrutura, fazendo a reserva pela internet com cerca de um mês de antecedência. Em alguns casos, pegamos hotéis simples, mas sempre todos muito bem localizados e com bons preços. Zanzibar, na Tanzânia, foi o lugar mais caro, mesmo assim é possível achar alternativas mais em conta se você não ficar tão perto das praias mais badaladas.
*Veja nas páginas das cidades mais detalhes sobre cada hospedagem.
– FAÇA AQUI A SUA RESERVA PELO BOOKING.COM OU HOSTELWORLD.COM
CUSTOS: Médio
Em média, o custo de uma viagem para esta região da África é mais alto do que quando fizemos os mochilões pelo Sudeste Asiático e América Central, mas mais baixo do que a maioria dos países europeus. Os valores para hospedagem, alimentação e transporte são bem aceitáveis, apesar de que a necessidade de pegar avião para determinados trajetos pode elevar os gastos. Mas o que de fato mais encarece a trip são as atividades. O safári na Tanzânia não é barato baixo, mesmo dormindo em barracas de camping. Os preços de passeios na fronteira de Zimbábue e Zâmbia, como o rafting e a Devil’s ou Angel’s Pool, também são altos.
Alguns exemplos:
– Safári de 4 dias e 3 noites na Tanzânia, em camping, saindo de Arusha: 750 dólares
– Rafting de meio dia no Rio Zambezi, em Victoria Falls: 120 dólares
– Voo de Arusha para Zanzibar, uma hora de viagem: 95 dólares
– Hotel na praia de Nungwi, em Zanzibar (Baraka Beach), diária do quarto duplo: 65 dólares
– Prato de frutos do mar em restaurantes nas praias de Zanzibar: 6 a 10 dólares
– Cerveja long neck no hostel de Livingstone, na Zâmbia: 1,30 dólar
COMIDA:
A culinária africana tem muitas semelhanças com a brasileira, portanto comemos por lá muitas coisas que estamos acostumados no nosso dia a dia, como arroz, feijão, legumes, carne vermelha, frango, peixe. Mas, claro, sempre existem algumas especialidades locais diferentes. E uma das que chamou mais a atenção e encontramos em muitos lugares era a “sadza”, nome usado no Zimbábue, ou “nshima”, como é chamada na Zâmbia, que é uma espécie de purê, um pouco mais consistente, feito à base de farinha de milho. Ela é servida geralmente como acompanhamento em pratos com carne e é comida com as mãos. Nos restaurantes na áreas turísticas, talheres são oferecidos, mas entrei no clima da cultura local e fiz uma refeição inteira comendo com as mãos em um lugar bem simples em Bulawayo.
A ilha de Zanzibar, na Tanzânia, é um excelente destino para quem gosta de peixes e frutos do mar. Em estabelecimentos nas praias, há pratos individuais de polvo ou lula a partir de uns 6 dólares, lagosta a partir de 10 dólares. Em média, mesmo nas áreas mais turísticas, é possível achar opções econômicas para comer bem e sem gastar muito na África.
MALÁRIA:
Como se proteger da malária em uma viagem à África? Essa é uma dúvida frequente de todos que vão até o continente onde esta doença está disseminada, e com a gente não foi diferente. Pesquisamos bastante na internet antes de viajar, decidimos não tomar remédio para a prevenção, e nada aconteceu. Foi uma opção, e a seguir explicarei o motivo. Antes disso, vale explicar resumidamente que a malária é uma doença infecciosa transmitida através da picada de mosquitos, que tem como sintomas febre, dor de cabeça, vômito, dor nas articulações, e em casos graves pode levar até a morte. As áreas de maior risco para contraí-la são as regiões tropicais e subtropicais, boa parte da África subsariana, e isso inclui Zimbábue, Zâmbia e Tanzânia, países que visitamos neste mochilão.
Ainda não existe uma vacina contra a malária, por isso muita gente toma remédios antes de durante a viagem para prevení-la. Esses comprimidos, no entanto, não garantem que vocês está imune à doença, eles apenas diminuem o risco. A principal razão para decidir tão tomá-los foram os relatos de efeitos colaterais fortes, como tontura, inflamação no fígado, dor de estômago e até alucinações. Além disso, também pesou o alto preço desses medicamentos no Brasil e o fato de termos viajado na época da seca, o que reduz um pouco a quantidade de mosquitos.
Com isso, a nossa forma de prevenção foi usar repelente direto (e não pode ser qualquer um, precisa ser a base de DEET ou icaridina, contendo no mínimo 30%), vestir roupas cumpridas sempre que possível (principalmente à noite e logo cedo, pegamos temperatura amena no Zimbábue e Zâmbia, mas claro que no calor das praias da Tanzânia usamos roupas curtas mesmo), colocar os mosquiteiros, redes, ao redor da cama para dormir (quase todos os hotéis por lá têm isso) e tomar comprimidos de complexo B (dizem que o suor com esta vitamina espanta os mosquitos). Enfim, passar repelente no corpo é muito importante (compramos no Brasil da marca Exposis e depois outro lá no Zimbábue, e ficar ligado em eventuais sintomas da malária que pode surgir em até 15 dias depois da picada.
IMPERDÍVEL:
– Mesmo com grana e tempo limitados, os dois parques mais famosos, SERENGETI E NGORONGORO, devem ser incluídos no itinerário do safári na TANZÂNIA.
– Vale a pena visitar os dois lados da VICTORIA FALLS. É no Zimbábue que se tem a melhor vista, e na Zâmbia é possível chegar mais perto das cataratas, além de ter a Devil’s Pool.
- O RAFTING NO RIO ZAMBEZI é uma das atividades de aventura oferecidas em Victoria Falls e em Livingstone. Garantia de adrenalina, diversão, bela paisagem e, claro, cansaço também.
– Para conhecer melhor diferentes praias e evitar os longos deslocamentos, a dica é dividir a estadia em ZANZIBAR em mais de um lugar, como Nungwi e Paje, por exemplo.
– Os passeios em humildes vilas típicas locais foram um dos pontos altos do mochilão, como o SOWETO, na África do Sul, a Simonga Village, na Zâmbia, e uma Vila Masai, na Tanzânia.
Fala Tiago. Muito Top seu mochilão.. Como foi a questão dos vistos pra Zâmbia, ZImbabue e Tanzania, conseguiu tudo na hora na entrada? Que documentos eles pedem?
Fala, Izac, tudo bem? Peguei os vistos na hora na entrada nos países, foi tudo bem tranquilo. O único documento que pedem é o passaporte mesmo, mais nada. Na Tanzânia, é preciso levar o certificado de febre amarela. Se você entrar na página aqui no Bora de cada país tem mais detalhes sobre o visto. Os links são: https://www.boraviajaragora.com/tanzania ou https://www.boraviajaragora.com/zimbabue ou https://www.boraviajaragora.com/zambia Abraço
Quanto vc gastou para fazer roteiro completo ?
Oi Jessyca, tudo bem? O gasto foi de cerca de 3.500 dólares por pessoa, incluindo tudo, passagens aéreas, passeios, hospedagem, alimentação, cerveja, etc… Nessa conta aí estão inclusas algumas atividades que não são baratas, como a Livingstone Island, rafting no Rio Zambezi e mergulho em Zanzibar, por exemplo. O mais caro de tudo foi o safári na Tanzânia, de quatro dias e três noites, que custou 750 dólares.
Boa noite Tiago
Primeiramente gostaria de agradecer a publicaçao do mochilao da america central, estava na Colombia e decidi de ultima hora ir para o centro da america e voces me ajudaram muito de uma maneira q você nao tem ideia!
Agora quero fazer um mochilao pela africa saindo de Marrocos, fazendo toda a costa leste, ate chegar a Africa do Sul.
Entao tenho algumas duvidas sobre o continente Africano de como é o Wi-fi publico. ou preciso comprar algum chip? Fiz 16 paises na america so com wi-fi publico kkk.
É facil se locomover de onibus entre trechos regionais e internacionais?
Algum pais você nao recomenda eu ir? Por ser perigoso.
O melhor é levar Euro? Dolar? La aceitam cartoes?
Para finalizar gostaria de ressaltar que esse blog é o melhor q achei sobre viagem, que para mim, que prefiro viagens longas com varios paises, esse site é o ideal! Compartilho o site com todos que vao fazer um mochilao! Parabéns!
Fala, Lucas, Legal saber que o post da América Central te ajudou na viagem. Agradeço também pelos elogios ao blog. O objetivo é exatamente esse, ajudar outras pessoas a fazer viagens de maneira econômica. Sobre a viagem pra África, posso falar mais sobre os países do sul do continente que eu fui (Tanzânia, Zâmbia, Zimbábue, Botswana e África do Sul), além do Marrocos no norte. Nesse lugares, com exceção da África do Sul que tem melhor estrutura, é bem difícil achar wi-fi público. Nos hostels e alguns bares, sim, você encontra. Na Tanzânia, por exemplo, onde eu fiquei mais tempo, eu comprei um chip de celular local. Você pode usar também o chip da EasySim4You (http://www.easysim4u.com/?sourceCode=boraviajaragora) , mas a cobertura deles não abrange todos os países, precisa checar exatamente onde você vai. Sobre a segurança, com bom senso tudo e tomando as precauções normais, tudo vai bem, não tive nenhum problema quanto a isso. Mas não posso dar uma opinião sobre os países que não fui nesta rota que você pretende fazer, como Líbia, Eritreia, Somália… É bom dar uma pesquisada melhor nesses lugares menos turísticos. Sobre o transporte, eu detalho bem como fiz aí no post. Pra trechos menores, existem ônibus, mas com uma certa “aventura” em alguns casos. Pra trechos mais longos, usei avião. Levei metade em dólar e metade no cartão. Bom, acho que é isso. Qualquer coisa, avisa. Boa sorte e boa viagem! Abraço
Bom dia!
Obrigada pelo roteiro! Queria te perguntar se pelo que você observou dos lugares onde passou é tranquilo pra uma mulher fazer essa viagem sozinha.
Abraços
Oi, bom dia! Usando o bom senso, tomando certas precauções e evitando algumas áreas menos movimentadas, principalmente à noite, os riscos diminuem bastante. Vi mulheres viajando sozinhas por lá e relatos de que tudo correu bem. Claro que a África tem alguns problemas, é diferente de uma viagem a países desenvolvidos da Europa, mas no Brasil há muitos lugares onde a falta de segurança é até maior. Boa sorte!
Olá Tiago! Tudo bem?
Gostei muito do seu relato de viagem.
Pretendo fazer um mochilão com um roteiro parecido.
Qual é o melhor período do ano que você recomenda?
Fala, Renato, tudo bem?
Depende muito de qual cidade ou país exatamente, porque as melhores épocas variam. Por exemplo, na África do Sul é inverno no meio do ano e verão no fim/começo do ano, com temperaturas bem distintas. Em Zanzibar é quente sempre, mas é bom evitar abril, maio e novembro, que são os meses com mais chuva. No safári no Serengeti, a Grande Migração e a maior quantidade de animais varia na localização, de norte a sul do parque, de acordo com a época do ano. Na Victoria Falls, de dezembro a fevereiro é quando mais chove, então a catarata começa a ficar mais volumosa a partir de janeiro até maio. Mas por outro lado só da pra dá pra entrar na Devil’s Pool na época mais seca, geralmente entre agosto e janeiro ou fevereiro. Enfim, nos posts específicos de cada um desses destinos têm mais dicas. Espero ter ajudado.
Abraço
Fala Tiago, tudo bem?
Primeiro obrigado por compartilhar seu roteiro conosco. Eu tinha uma ideia inicial de fazer uma viagem pelo Sul da África, mas depois de ver seu conteúdo, estou adaptando algumas coisas. Agora estou usando seu roteiro com base para o meu.
Eu percebi que você não comentou nada sobre a sua passagem por Bulawayo e por Lusaka. Daí fiquei na dúvida se foram paradas que valeram ou não a pena fazer. Se não valer a pena, pensei em fazer de Joanesburgo direto para Victoria Falls (sem parar por Bulawayo) e depois de Livingstone direto para Arusha (sem parar em Lusaka). Em ambos os casos, vou verificar a parte logística. De qualquer forma, qual sua opinião? Forte abraço
Fala, Cairo, tudo bem?
Legal saber que esse roteiro te inspirou. Tem muita coisa legal mesmo no Zimbábue, Zâmbia e Tanzânia. Sobre Bulawayo e Lusaka, sinceramente, acho que só vale a pena ir se você tiver tempo sobrando ou se estiver muito mais barato os voos por essas cidades. No meu caso, na época eu optei pela economia nesses voos, porque estava bem mais caro voar direto por Victoria Falls, por exemplo. Mas as duas têm poucas atrações turísticas.
Bulawayo eu fui mais porque queria fazer a viagem de trem noturno até Victoria Falls, aí aproveitei para conhecer uma cidade que tem poucos turistas, um Zimbábue mais “raiz”. Fiquei um dia só lá, fui num museu e andei pelo centro. Valeu pela curiosidade. Lusaka é bem maior, tem movimento noturno, uns parques com animais nos arredores, mas nada demais. Fui também porque tenho um amigo de lá.
Boa viagem e aproveite a África! Abraço